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NEWSLETTER #11
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A newsletter do canal digital A Voz da Indústria chega na sua caixa de entrada quinzenalmente. Além disso, uma edição bônus é enviada no primeiro domingo de cada mês. Aproveite a leitura!
 
A Indústria Xperience está no ar!
O evento de lançamento da Indústria Xperience começou e trouxe muito conteúdo relevante já na manhã deste primeiro dia. Selecionamos para a newsletter de hoje um resumo das primeiras transmissões dessa terça-feira. Antes da leitura, clique aqui para acessar a plataforma gratuitamente e conferir toda a programação.

➡️ ABIMAQ INOVA | Redes privadas de 5G
Os conteúdos do ABIMAQ Inova – evento de inovação promovido pela ABIMAQ, que aconteceu dentro da plataforma – colocaram em pauta as possibilidades trazidas pelas redes privadas de 5G e pela Internet das Coisas no setor de máquinas. “A chegada do 5G permite que a conexão chegue em ambientes que hoje não são atendidos pelo 4G. As redes públicas de telecom não deixam de participar do ecossistema, mas abre-se a possibilidade de trabalhar com redes privadas de 5G, em que é viável comprar equipamentos de telecom e operar dentro das empresas, ganhando autonomia e controle da operação”, afirmou Gustavo Correa Lima (CPqD). “As redes públicas de internet hoje não cobrem todas as indústrias espalhadas pelo Brasil e as redes privadas se inserem nesse contexto, permitindo que cada indústria invista na estrutura de acordo com suas necessidades”, completou Sergio Sevileanu (SIEMENS). Wilson Cardoso (Nokia), trouxe outra reflexão importante: "O 5G é para as pessoas, mas principalmente para as máquinas. Essa tecnologia possibilita mais banda e milhões de possibilidades, conectando tanto dispositivos simples quanto complexos, com grande capacidade de processamento. É preciso entender quais as vulnerabilidades desses sistemas conectados, para cuidar desses pontos e garantir que tenhamos segurança cibernética nas indústrias".
➡️ ABIMAQ INOVA | Internet das coisas e oportunidades para o setor de máquinas
Mediado por João Alfredo Delgado (ABIMAQ), o segundo conteúdo do dia trouxe informações sobre a Internet das Coisas e a inteligência e estratégias necessárias por trás de seu uso. "A IoT é a base dos processos de digitalização", defendeu Fernando Caprioli (Tetra Pak). Completando esse pensamento, João Pratas (Danfoss) apontou que a pandemia acelerou esses processos, mas que a tecnologia é parte de um todo. "As tecnologias precisam ser combinadas com os processos, a operação e a produtividade. Os robôs nas linhas automatizadas, por exemplo, não substituem 100% os postos de trabalho, mas sim servem para dar suporte ao técnico presente na fábrica", comentou. Para Sérgio Tokio (ROMI), esse processo de corrida pelo digital abriu novas portas de negócios. "Houve uma busca por novos modelos de negócio que compensassem a queda na receita, mas que fizessem sentido dentro do contexto. Implantamos o Machine As Service, ou seja, o aluguel de máquinas. Conseguimos monitorar através de telemetria o uso dos equipamentos em campo, tornando esse modelo viável", contou. Os participantes também discutiram as dificuldades, desafios e possibilidades da IoT.
➡️ Laboratórios e os desafios de ensinar Engenharia 4.0
A indústria está passando por muitas mudanças, em plena transição para a quarta revolução industrial. Incorporando aos poucos as bases do 4.0 nas fábricas, observamos um novo desafio surgir: como as universidades estão preparando a nova geração de engenheiros para a indústria? Nesse contexto, como os laboratórios de simulação e os FabLabs podem ser ferramentas úteis para o desenvolvimento dessa nova geração? Esse foi o tema do debate entre Pedro Ferreira (UNIP), José Carlos de Souza Jr. (IMT) e Fábio Lima (FEI), com moderação de Mauro Andreassa (IMT). "Na FEI, todos os trabalhos de conclusão de curso são feito com cases reais, de indústrias reais, com o uso dos laboratórios. Acreditamos que é preciso focar nas pequenas e médias empresas, já que fortalecer ele setor fortalece toda a cadeia. O papel dos laboratórios deve ser sempre o de incentivar essa parceria de fato entre a universidade e as empresas, em um trabalho conjunto", comentou o professor Fábio Lima. Além de atuar diretamente com a tecnologia nos laboratórios, o professor Pedro Ferreira também destaca que outras habilidades também surgem nesse ambiente. "A literatura da indústria 4.0 aponta que precisamos que o aluno saiba estabelecer seu processo de aprendizagem, e é isso que os laboratórios da UNIP incentivam. Apostamos muito em desenvolver essas skills, que permitem que o engenheiro aprenda a trabalhar em conjunto e se prepare para a realidade da indústria", dividiu.

O professor e reitor do IMT, José Carlos de Souza Jr., reforçou esse ponto: "O laboratório do futuro mistura alunos de vários cursos, já que basicamente todas as disciplinas podem utilizar a estrutura. Engenheiros químicos, civis, de alimentos, designers... E, quando não esta sendo utilizado pelos alunos, empresas podem vir fazer seus treinamentos em lean manufacturing aqui, como a GM e a Pirelli já fazem no IMT. Essa troca serve para que os alunos entendam o setor e as empresas entendam o pensamento desse jovem profissional. É um ambiente em que todos ganham com a integração, sem divisão entre teoria e prática, escola e empresa, academia e mercado". Para o professor Andreassa, mediador do painel, uma tendência importante se manifestou. "É muito importante ouvir de professores de engenharia que já não há um foco excessivo na técnica. Estamos aqui ouvindo que nossa academia está sim preocupada em desenvolver as habilidades socioemocionais e a capacidades de trabalhar em conjunto. A cultura tecnicocêntrica deve ser revista", concluiu.
 
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